gente no flickr

fevereiro 11, 2010

Finalmente paguei minha dívida no flickr e pude ter acesso novamente a todas as minhas fotos. Depois de matar a saudade de cada uma delas, resolvi fazer um best-of aqui no blog. Nessa primeira parte, fotos de gente.

Bryan

Cecília

R.

japa girl

Marcondes

Amélie Poulia

Vera

fevereiro 6, 2010

rodrigo

fevereiro 6, 2010

Leal de Ouro 2010

fevereiro 2, 2010

Ano passado foi bem chinfrim NO QUE TANGE a minha relação com os filmes. Fui só 14 vezes ao cinema. Baixei 5 milhões de coisas e só vi, sei lá, umas 30. Mas, como sempre, aí estão os premiados do Leal de Ouro 2010 (para filmes que estrearam no Brasil em 2009). (Obviamente daqui a algumas horas as poucas pessoas que podiam se interessar por esse prêmio tão consagrado vão estar correndo atrás da lista de indicados do Oscar, MAS…)

Melhores filmes

1. Eu te Amo, Cara

Provavelmente qualquer um dos filmes abaixo é um FILME melhor que Eu te Amo, Cara. Mas como eu não sei exatamente o que FILME em caps lock significa, eu fico com esse, que foi o que mais me tocou e me surpreendeu. De toda essa leva de bromances, esse é sem dúvida o melhor. E ainda por cima me apresentou a Andy Samberg.

2. Bastardos Inglórios

Precisa explicar? E ainda por cima me apresentou a Mélanie Laurent.

3. Simplesmente Feliz

Tem gente que teve vontade de pegar Poppy e chutar a cara dela tantas vezes quantas fossem necessárias pra ela parar de sorrir. Já eu passei o filme tenso, torcendo pra que nenhuma desgraça acontecesse. É Pollyana sem o lado brega.

4. Anticristo

Saí do cinema atordoado num nível absurdo, de achar que tava indo em direção à saída e, na verdade, parar na frente dum display gigante de George Clooney (talvez os motivos pra essa falta de orientação espacial tenham sido outros, mas vamos ficar nesse mesmo). E ainda passei dois dias agoniado. Lars sempre consegue me manipular no joguinho dele – e é a única pessoa que deixa aflorar meu lado masoquista.

5. Arraste-me para o Inferno

Se esse filme fosse em 3D, certeza que eu tinha vomitado umas três vezes. E, por incrível que pareça, isso é um elogio imenso.

Os outros cinco filmes são muito bons, mas não me *tocaram fundo* como esses aí de cima. Então, como prenda, as fotos não vão ganhar legenda.

6. O Lutador

7. Milk

8. Tá Rindo de Quê?

9. Fantástico Sr. Raposo

10. O combo dos filmes criança asiática+velho rabugento: Gran Torino e Up

Melhor diretor: Quentin TarantinoBastardos Inglórios

Melhor ator: Mickey RourkeO Lutador. (Menções honrosas: Sharlto Copley, Distrito 9; Sean Penn, Milk; Clint Eastwood, Gran Torino; Sacha Baron Cohen, Brüno)

Melhor atriz: Sally HawkinsSimplesmente Feliz. (Menção honrosa:  Charlotte Gainsbourg, Anticristo)

Melhor ator coadjuvante: Christoph WaltzBastardos Inglórios. (Menções honrosas: Eddie Marsan, Simplesmente Feliz; James Franco, Milk; Jason Schwartzman, Fantástico Sr. Raposo)

Melhor atriz coadjuvante: Mélanie LaurentBastardos Inglórios.

Melhor filme milionário de explosão: Watchmen

Maior decepção: Abraços Partidos. (Menções honrosas: Aconteceu em Woodstock e Distrito 9)

Pior filme do ano que raiva do caralho de ter visto: Se Beber, Não Case.

Filme que eu não sei ainda onde se encaixa na minha cabeça, mas tem coisas lindas lindas lindas e merece um lugar só pra ele: Moscou

É isso.  Ano que vem tem mais.

papaposterface

fevereiro 1, 2010

Fiz um tumblr de posters. Os posts dos posters são quase sempre temáticos, mas já já vou acabar com isso e postar só os posters que eu gosto (ou os mais toscos). Hoje tem lá três versões minimalistas (junto com as originais) dos posters de Onde Vivem os Monstros, Os Pássaros e Direito de Amar (título brasileiro de A Single Man – pois é…) feitas por um fotógrafo/designer chamado Claes K (me cheira a nome de guerra, mas é isso que tá lá no flickr dele).

Enfim, visitem o Poster Face.

hipismo

janeiro 25, 2010

Hoje vi Aconteceu em Woodstock e me dei conta mais uma vez que o que eu queria mesmo era viver nos anos 70 e ser hippie. Por acaso (ou não) ontem eu tava lendo Contato e tem esse trecho aqui que eu achei bonito:

No mesmo momento em que o homem descobriu a escala do universo e verificou que suas mais loucas fantasias eram, na realidade, insignificantes em comparação às verdadeiras dimensões até de nossa própria galáxia, a Via Láctea, ele como que tomou medidas para que seus descendentes ficassem inteiramente impossibilitados de ver as estrelas. (…) Nos últimos milhares de anos [os seres humanos] tinham começado a construir cidades e emigrar para elas. Nas últimas décadas a maior parte da humanidade abandonara a vida rural. À proporção que a tecnologia avançava e as cidades se poluíam, as estrelas desapareciam das noites. Novas gerações chegavam à maturidade desconhecendo inteiramente o céu que havia transfixado seus antepassados e estimulado a era moderna da ciência e da tecnologia. Sem sequer perceberem, no momento em que a astronomia entrou numa época áurea, a maioria das pessoas se afastou do céu (…)“.

As fotos a seguir não são de noites estreladas, na verdade em boa parte delas o céu tá nublado, mas o que conta é o espírito da coisa: meu monotema, a minha “questão”, como diz Larissa, é que a gente tá se afastando do que realmente importa. Talvez eu esteja forçando a barra e MISTURANDO ALHOS COM BUGALHOS (essa expressão cotidiana que a gente usa, né? aliás, fica aqui o pedido: alguém me explica o que são bugalhos, pra eu não ter que ir no Houaiss?), mas na minha cabeça tudo faz sentido.

Vejam as fotos com o acompanhamento da musiquinha. Ah, e as fotos tão sem crédito, pra acompanhar o espírito hippie copyleft (e também porque elas todas estavam aqui no computador sem os devidos links).

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your love is coming down like…

janeiro 21, 2010

chuva de prata que cai sem parar

Fiz uma mixtape de chuva. Não tem Madonna nem Credance nem Carpenters nem Chuva de prata que cai sem parar, tá?

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(esse coisinho de chuva de pendurar da foto você pode comprar aqui)

back for good (NOT?)

janeiro 15, 2010

Com esse bando de rede social se proliferando, eu larguei completamente isso aqui porque não sabia o que falar. Quero postar alguma coisa, mas não sei se é algo pra twitter, pra blog, pra facebook, pra tumblr… e acabo não postando nada.

Tentarei mudar. Gosto tanto daqui, de Jojo aí em cima…

true colors

novembro 4, 2009

É velho que só, mas eu nunca tinha visto: série de comerciais da Sony Bravia. Fofo.

agora a lontra está com luciana lins

outubro 11, 2009

Dizem que, quando você está prestes a morrer, passa um filminho na sua cabeça com flashes da sua vida (algo meio re-enacted with bunnies).

Sexta-feira, no MIS, durante o show de Lulina, eu tive uma experiência parecida, mas sem a morte, só com o filminho de parte dos últimos 8 anos.

Em 10 de setembro de 2001 (eu não sou o maníaco das datas, mas sei que foi no dia anterior aos aviões), eu fui fazer um curso com Kleber (O Olhar Crítico num Cinema que Vende o Nosso Próprio Olhar – que, nas edições seguintes, graças a Deus, ficou sendo só O Olhar Crítico). Eu estava me sentindo completamente deslocado ali: tinha 15 anos e a turma toda tinha mais de 20. Até que entra, atrasada, uma menina com uma mochila rosa nas costas e eu pensei: pronto, finalmente uma pessoa mais nova que eu. Só alguns dias depois é que eu fui saber que Lulina era sete anos mais velha. Oito anos se passaram desde então e ela continua parecendo mais nova que eu.

A primeira vez que eu vi Lulina cantar foi uns dois meses depois de a gente se conhecer, num lugar chamado Instinto, no Pátio de São Pedro. Ainda era uma banda de covers. Foi a primeira vez que eu ouvi PJ Harvey, Velvet Underground, Cat Power e Neil Young, tudo na mesma noite, e tudo pela boca de Lu. Ainda por cima, ela cantava Like Dylan in the Movies, minha música preferida do Belle and Sebastian (que, na época, era também minha banda preferida e, na minha memória, continua sendo uma das, embora eu não ouça há muito tempo).

Eu não consigo lembrar como nem quando foi que ela começou a misturar os covers com as músicas dela, nem quando ela deixou de fazer covers e passou a só cantar o que compunha. Mas sei com certeza que eu vi mais show de Lulina que de qualquer outra artista. Depois dos shows no Instinto, lembro dos shows no Vitrola, os shows naquele lugar da Av. 17 de Agosto que não lembro mais o nome, o show do meu aniversário no salão de festas da minha avó (a primeira e única apresentação dos Animalistas) e os shows emocionantes do Café no Parque (minha mãe diz que talvez tenha sido só pra isso que ele existiu).

Lulina @ Café do Parque

Animalistas

Mas todos esses shows em Recife, e mesmo os shows que vi aqui em São Paulo estavam aquém do talento de Lu. Sempre o som tava baixo, mal dava pra ouvir a voz dela – até porque ela sempre pedia pra baixarem o volume do microfone. Aí depois de quase 10 anos eu vejo e ouço Lu cantando num lugar foda, com uma banda foda, um som foda e a voz dela límpida, cristalina e linda. Não dá pra não ficar muito emocionado de ouvir aquelas músicas que ouvi anos e anos atrás agora numa versão digna delas. Eu queria muito poder ter toda a isenção do mundo, ter chegado lá no MIS e saído dizendo que tinha acabado de descobrir uma grande artista, talvez fosse mais justo com ela. Mas, pensando bem, é uma sensação mais rara ainda você ver tudo crescendo até explodir de tanta alegria e poder, além de apreciar a bela música, sentir um orgulho imenso da sua amiga.

Aqui, duas versões de um dos melhores momentos do show.

(via)

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